Velhos tempos... velhos dias.!
Vivendo num clima deste, com estas temperaturas e tal, resolvi refrescar a caixola com uma matéria de 2009, em São Joaquim./
Friozinho legal./
Um amigo me disse que "nem o capeta consegue fazer calor pior este"./
Oportunidade rara para rever fatos através de reportagens televisivas, além de algumas fotos e recortes.Acervo por capricho, guardado ao longo de pelo menos 26 anos de lida na imprensa, e que agora, através de uma rápida elucubração, resolvi expor, a quem interessar, a fazer um comparativo daquilo que era e como é agora. Obrigado aos colegas que ajudaram na empreitada. Espero que entendam o espírito reminiscente da ideia. Bom proveito. Toninho Goulart – Professor e Radialista
sábado, 1 de fevereiro de 2014
Uma das mais aleivosas matérias que tive de fazer./
Vandalismo em Túmulos de Cemitério em São Joaquim
Indignação! Só mesmo um parvo para fazer tanta asneira em cemitério. E Polícia Civil pensa que notícia pode ficar sentada na praça esperando o trem passar.
3 de outubro de 2009
Por Toninho Goulart – jornalista
São Joaquim – Depois de alguns valorizados minutos de espera na delegacia de polícia civil, a equipe de reportagem foi – por conta própria e de direito e obrigação – buscar a informação. A Polícia Militar de São Joaquim, segundo o sargento Aurélio, atendeu a uma ocorrência inusitada – até certo ponto – no cemitério Santo Anjo da Guarda. Dois túmulos foram violados, um deles, com um requinte descomunal. O crime, segundo as primeiras investigações, ocorreu na madrugada de sexta-feira. A reportagem conversou com Flávio Luiz de Oliveira, que teve a infelicidade de “ter de sepultar duas vezes a própria filha”. O leitor pode estranhar o termo escrito, mas são palavras do Flávio, que gentilmente falou sobre o caso. Sem muitas delongas, transcrevemos, em parte, aqui o desabafo: “não imaginei que ela tivesse sido retirada do túmulo, e cheguei aqui me deparei com essa tragédia… o túmulo arrebentado e caixão do lado de fora… isso mexeu muito comigo, pois há seis anos tive de repetir a dose praticamente, enterrar de novo a filha e isso é uma tristeza, uma dor muito grande com o que aconteceu, porque a gente jamais espera que isso aconteça com qualquer ser humano… a gente quando perde um ente querido já uma dor muito grande, depois, de repente recebe uma outra notícia…. isso deixa a gente muito triste… porque eu revivi praticamente aquela dor que passei no começo, há seis anos atrás, e hoje, tive que refazer novamente, orações, encomendação… eu estava aqui [São Joaquim] e me preparando para ir para Itapema, e foi lamentável isso acontecer, justamente no nos dias em que eu estava aqui… quando cheguei aqui já tinha mais polícia, ninguém… um pegou o nome, a identidade e foi embora… depois chegou alguém do IGP de Lages, mas só perguntaram o óbvio… teve um que perguntou se eu sabia de alguma coisa… falar o quê? Se eu soubesse não estava aqui no cemitério… agora é esperar o resultado das investigações deles…pra mim foi puramente vandalismo, não acredito em magia negra… foi somente vandalismo… o corpo tava intacto… não mexeram no corpo… o caixão tirado da gaveta e colocado em cima de outro túmulo…” E assim foi dito.
Uma reportagem!
Aconteceu no mês de novembro de 2009, em Lages, uma missa animada pela pastoral Afro de São Joaquim./
O evento aconteceu na igreja do bairro Guarujá./
Nas imagens aparecem colegas como o Adriano, a Tia Izabel, o xará Luis Antonio, o Cecelo e outros, todos de São Joaquim./
Para ganhar a vida, graças a Deus, aprendi um pouquinho de cada coisa e esta matéria foi para o São Joaquim Online, do meu parceiro Michel, com o qual trabalhei por muito tempo./
Pastoral Afro de São Joaquim participa de atividades em Lages
Por Toninho Goulart /São Joaquim Online
Um grupo de aproximadamente 15 pessoas participou no sábado, dia 14, de uma celebração na igreja Nossa Senhora da Saúde, bairro Guarujá, em comemoração à Semana da Consciência Negra. O papel dos joaquinenses foi comandar os cantos e a liturgia da missa celebrada pelo padre Henrique Bitencourt. A igreja lotou e os fiéis aplaudiram de pé, a apresentação do grupo. Segundo a Coordenadora Estadual da Pastoral Afro, Maria Inês Ataíde, na semana em que se comemora a Consciência Negra no Brasil, várias atividades estão em andamento no estado, e o ponto alto será dia 20, na sexta-feira. O padre Bitencourt, ao final da missa comentou sobre os Negros e sua importância na formação da sociedade brasileira. Disse que “as apresentações religiosas envolvendo a Pastoral Afro são diferentes das demais e isso provoca curiosidade nas pessoas”. Muita gente não tinha assistido ainda a uma celebração onde os negros assumem os cantos e a liturgia. Maria Francisca Arruda comentou que “é primeira vez que vejo como é encantador os movimentos da turma, os cantos, os ritmos e as danças também”. No final da missa houve a tradicional partilha, hora em que são divididos pães, bolos e doces entre os presentes. No dia 20 na Casa da cultura, haverá uma apresentação com várias atividades da cultura negra. Segundo o IBGE, no Brasil os negros são correspondentes a 5% da população. Os chamados “pardos”, no entanto, que são mestiços de negros com europeus ou índios, chegam a um número próximo da metade da população. Entre a população negra jovem (especificamente no segmento de 15 a 17 anos), 36,3% cursaram ou cursam o ensino médio; entre os brancos, a parcela é de 60%. Entre aqueles que têm até 24 anos, 57,2% dos brancos haviam atingido o ensino superior, contra apenas 18,4% dos negros. O rendimento médio da população branca no Brasil é de R$ 812,00; já a dos negros é de R$ 409,00. Entre a parcela de 1% dos mais ricos do país, 86% são brancos.
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